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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
A gente vê o que se está a passar em Portugal, isto é, na Assembleia da República e nos partidos por causa dos professores, e a única conclusão a que se chega é que a tragédia está para durar.
O grau de incompetência da oposição medíocre que temos só é comparável com o grau de irresponsabilidade populista do BE e do PCP e o modo eleiçoeiro como muitas vezes se aprovam resoluções na Assembleia da República com o voto do PS.
Os avanços e recuos infantis de Cristas e do CDS-PP, a errância e falta de sentido de Estado de Rui Rio, a autogestão do acampamento bloquista e o sindicalismo vesgo do PCP e seus satélites não justificam tudo, ou pelo menos não deviam justificar, mas há que saber tirar consequências do que se está a passar.
O primeiro-ministro tem uma boa oportunidade para marcar a diferença, só que antes de fazê-lo seria aconselhável que primeiro pusesse ordem em casa.
E, se não for pedir muito, que aproveite para perder alguns momentos a olhar para a bancada parlamentar do PS antes de começarem a preparar as listas para deputados. A redução do número de emplastros nas listas, e a sua substituição por gente capaz, que não dependa do partido para sobreviver e que pense pela sua cabeça, seria certamente bem acolhida pelo eleitorado que vota PS e pelo país em geral.