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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Em 2010, escolhi o seu Tempo Contado como o meu blogue da semana. Foi uma das minhas primeiras escolhas pelas razões que ali ficaram a constar. E que hoje repetiria. Depois disso continuei a apreciar a sua escrita e estou sumamente agradecido a Francisco José Viegas, a quem não tive oportunidade de dizer quando o vi na Rota das Letras, pelo trabalho de edição da sua obra. Ontem, tive o prazer de poder ver e ouvir o extraordinário documentário, e peço desculpa por não me conter, que António Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira realizaram sobre essa personagem fascinante que é J. Rentes de Carvalho. Gostava de vos poder aqui deixar o link para verem o programa, mas tudo o que consegui foi o horário das próximas emissões da RTP. Se puderem não percam, pois trata-se de uma verdadeira pérola de excelência no mau serviço público que normalmente é prestado aos portugueses que estão fora e que a acompanham pelas emissões da RTP Internacional.
Passada a fase mais troglodita da gestão PSD/CDS da RTP, de que o ex-ministro Miguel Relvas foi nos últimos anos o expoente máximo, e de despachada a gestão cervejeira de Alberto da Ponte, parece que finalmente aquela casa começa a ter um rumo.
A nomeação de Nuno Artur Silva para os conteúdos já fora para mim uma agradável surpresa. Conhecer esta manhã os novos nomes para a direcção de informação foi agora sinal de satisfação. Gente como Paulo Dentinho, Daniel Deusdado, João Paulo Baltazar e Teresa Paixão não merecem o benefício da dúvida. Merecem o benefício da esperança numa área que tem sido tutelada por um ministro que, sendo um jurista de excepção, se tornou num verdadeiro papagaio político ambulante. A "falha", em boa hora verificada, já com o difícil período das legislativas no horizonte, um Governo de pantanas e um Presidente da República colapsado, só confirma aquela que tem sido a regra. Do mal o menos.