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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Não há partida sem regresso. Algum dia teria de me reencontrar com a minha pele. Mais dura, mais seca, mais gretada em cada dia que passa. Nem por isso menos tolerante e interventiva. Não há mal que sempre dure, seguramente, ainda que se prolongue pela eternidade, mas a juventude também não é eterna. E o que ficar por escrever e dizer nunca será registado. Voltemos pois.
Devagar, a gente regressa aos poucos à rotina. A normalidade nunca é igual quando interiormente nos preparamos para a mudança.
O tempo não perdoa. E mói a dor da distância.