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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Uma peça magnífica, uma explosão de harmonia, cor, movimento, pontuada aqui e ali por momentos de paixão. O teclado deslizando frenético para cá e para lá perante mãos que pareciam imóveis. Tudo envolvido pela afirmação de uma orquestra que é em cada dia que passa uma garantia de continuidade, de trabalho bem feito, de rigor e talento na execução, dirigida por um homem que atinge hoje o Olimpo nos movimentos largos da sua batuta. Começar a temporada com o piano de Zimerman, os músicos de Lu Jia e o Concerto para Piano n.1 em D menor, Op. 15, de Brahms, foi um gosto. Tudo bem feito. Seria bom que assim continuasse, mas eu sei que os deuses não descem à terra todos os dias.