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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Tirando o facto de ser falado em inglês e Il Commendatore ser um cepo nessa língua, mostra bem o que foi o culto das Mille Miglia e porque tantos durante tantos anos se renderam aos seus encantos.
Belíssimas imagens, uma sonoridade invulgar de motores que deixaram muitas saudades, destacando-se os papéis de Adam Driver, da sempre espantosa Penélope Cruz e do jovem que se assume como Piero Lardi Ferrari. A caracterização de Carlo Chiti, com quem me cruzei algumas vezes, está excelente.
A sequência final, após o acidente de Guidizzolo, embora espectacular, ficou um pouco aquém do que antecedeu e surge como uma quebra na narrativa. Mas nem por isso deixa de ser um belo filme de Michael Mann, concluído, curiosamente, no ano em que a Ferrari venceu a Corrida do Século.
A ver, e talvez a rever se houver tempo para apreciar alguns detalhes.
Vale a visita a exposição "Ferrari Under the Skin", que se encontra no Cotai, organizada pelo City of Dreams e o Design Museum. Do primeiro Ferrari aos F1, dos projectos à estrada, com uma pequena história do Comendador Enzo Ferrari que enaltece a sua ligação à histórica Alfa Romeo, para quem desconhece que são marcas que estão umbilicalmente ligadas. Todos os carros que lá estão são obras de arte, com especial destaque para o F40 e o Daytona. Curiosa a exibição de um dos fatos de competição do saudoso Gilles Villeneuve e de Michael Schumacher, bem como os capacetes de Niki Lauda – também ele um antigo piloto da Brabham-Alfa Romeo, casa para a qual conduziu o histórico BT46 –, de Jody Scheckter, de Nigel Mansell, de Schumi e de Alonso. A entrada vale MOP80,00 mas pode ser depois convertida em comes e bebes no café contíguo.
Nota negativa para a inexistência de uma casa de banho nas proximidades que não nos obrigue a entrar no casino. Tendo comprado os bilhetes na bilheteira do City of Dreams indicaram-me as instalações sanitárias do casino. Desconfei e fui à procura de outras. No lobby do Morpheus mandaram-me também para dentro do casino. Não havia alternativa. Com a agravante da dita apresentar sinais de pouco asseio e de só no quinto depósito haver sabonete líquido para lavar as mãos. Mau, muito mau para quem tem pretensões à excelência. Quando se falha no básico...