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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
"Double portugais au Mans. Filipe Albuquerque premier et António Félix da Costa deuxième en LMP2"", titulava a notícia desta manhã. E não é caso para menos. O resultado fala por si num ano que está a ter tanto de estranho quanto de fantástico para o automobilismo e o motociclismo nacionais. A classe dos pilotos portugueses continua a brilhar mundo fora. Enquanto Miguel Oliveira ganhava lugares na Riviera de Rimini, depois de duas quedas nos treinos, partindo de 15.º para alcançar um notável quinto lugar e ser actualmente o primeiro dos pilotos da KTM no MotoGP, outros dois portugueses mostravam toda a sua classe nas 24 Horas de Le Mans na super competitiva classe de LMP2.
Para quem ainda tivesse dúvidas, caíram todas pouco depois da vigésima quarta hora no circuito de La Sarthe com a vitória de Filipe Albuquerque nas 24 Horas de Le Mans, no seguimento da pole position que fez para a corrida.
Com o António Félix da Costa, já campeão do mundo de Fórmula E, em segundo lugar na prova francesa deste fim-de-semana, Portugal passará a ter dentro de alguns dias dois campeões do mundo. Ao Filipe bastar-lhe-á alinhar à partida da última prova, no Barém (Bahrein), para inscrever o título de campeão do mundo de resistência no seu palmarés.
Para todos todos eles, mais do que um abraço de parabéns, segue daqui o meu obrigado pela classe que vão exibindo dentro e fora das pistas, e pela forma como, com o seu profissionalismo, honram o nome de Portugal.
Quem nos dera que fôssemos todos como estes.
(créditos: Arhur Chopin, ACO)