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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
(créditos: Macau Daily Times)
As notícias são da semana passada, mas não devem por esse motivo merecer menos atenção face à urgência de resolução do problema e ao estado calamitoso a que chegou o serviço de táxis e de rádio-táxis em Macau.
De Hong Kong chegou a notícia, via Macau Daily Times, de que os seus legisladores aprovaram um diploma para regulamentar os chamados "online ride-hailing services", visando o licenciamento de plataformas como a UBER no sentido de se permitir que os seus veículos e motoristas sejam habilitados à prestação de serviços de táxi, colocando-se um ponto final na resistência dos lobbies locais à sua introdução.
Em Macau continua tudo por fazer.
E em cada dia que passa são piores as notícias que chegam, apesar de há dias nos ter sido dada a promessa de que alguma coisa irá mudar.
Enquanto não se sabe quando, esta manhã lá veio mais um dado assustador e que devia envergonhar os dois anteriores Chefes do Executivo e os titulares da pasta dos Transportes e Obras Públicas: os taxistas praticam cada vez mais irregularidades e o número de infracções aumentou quase vinte vezes nos últimos quatro anos. É obra.
Ou seja, o serviço de táxis é mau, não há veículos em número suficiente e apesar disso as infracções cometidas pela casta aumentaram desmesuradamente.
Este é um bom indicador da impunidade em que os taxistas têm vivido e do total desinteresse de anteriores governos em resolver satisfatoriamente tão candente problema em benefício de toda a população e dos que nos visitam.
Esperemos que com a mudança de titular na Direcção dos Serviços de Assuntos de Tráfego, e a nomeação de Chiang Ngoc Vai, seja possível dar resposta às exigências do serviço público de táxis numa cidade de turismo. O Natal está aí à porta.