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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Algum dia teria que ser.
Sou hoje obrigado a concordar com Miguel Sousa Tavares, com o adepto do FCP; não com o outro, com o seu alter ego que é cronista do Expresso, e com quem algumas vezes estou de acordo.
Efectivamente, a Supertaça – já lá vai o tempo em que não valia nada – "vale bem mais que um Troféu Guadiana ou um Cinco Violinos", vai "directamente para a estatística e vale começar a época a ganhar". Nem mais.
E sim, foi bom ver a garra dos deles, a começar pelo Pepe, embora sempre macio e correcto, e o medo dos "nossos".
No fim, tudo se traduziu em dois secos. E que se tivessem sido três, não fosse o perdulário do Rafa, ninguém estranharia.
De qualquer modo, a festa podia ter sido mais bonita, sem os petardos da turba, sem circo.
Nunca mais acabava, convenhamos, mas também ninguém esperava que houvesse tanta garra na linha lateral. E logo no primeiro jogo. Até parecia que, com aquela garra, o Conceição tinha os ténis com Araldite ("whatever the job, we have the right glue for you").
Há noites em que uma pessoa não quer ir para casa. Quer sempre ficar mais um pouco. Sei bem o que isso é, em especial quando até casa é só um saltinho.
Venha o próximo.