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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Sabendo-se a quantidade de gente a quem o "perfil" encaixa na perfeição e que já o vieram legitimamente reclamar, não me pareceria mal que também tivesse sido dito que os currículos podiam ser enviados para triagem preliminar ao cuidado da Casa Civil do Presidente da República. Ou, se fosse mais prático, para o Secretário-Geral do PSD que oportunamente os remeteria ao destinatário final. Imperdoável é, no entanto, que os assessores do Presidente da República não o tivessem aconselhado, para poder ser levado a sério e as pessoas não pensarem que está incapacitado para o exercício do cargo, a avançar logo com o nome de Durão Barroso ou Deus Pinheiro e, ao mesmo tempo, não lhe recomendassem a proposta de uma ideia para revisão constitucional no sentido dos próximos titulares do cargo poderem designar, e preparar atempadamente, os respectivos sucessores, limitando as candidaturas aos militantes do PSD, de preferência condecorados por ele e que tivessem dados aulas na Universidade de Verão.
De uma penada resolvia-se o problema do perfil, o das qualificações, o da confiança política, o do PS e o dos convidados para a tomada de posse. E o Presidente seria igual a si próprio. Enfim, era só vantagens e não se corria o risco do Xanana Gusmão ainda se querer candidatar.