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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
De um sabemos da forma como se "licenciou", da sua função agilizadora nos "negócios" e do modo como se foi embora, numa espécie de reedição da saída de Dias Loureiro do Conselho de Estado, quase que a pontapé. Do outro fica-se agora a aguardar o julgamento.
E registo o que a senhora procuradora, que não é anónima mas que mostra, coisa rara em Portugal, ter tomates, e contra quem certamente se iniciará agora mais uma campanha de desacreditação, escreveu na acusação sobre o arguido Miguel Macedo: "o muito grave e acentuado desrespeito pelos deveres funcionais e pelos padrões ético-profissionais de conduta, evidenciando total falta de competência e honorabilidade profissionais” e a "incompatibilidade absoluta" com a manutenção de qualquer cargo público que pressuponha "zelo, isenção e lealdade".
Mais forte era difícil para a santíssima trindade abençoada por Cavaco Silva e à qual o líder do CDS-PP deu o aval.
Confesso que não alcanço o que leva tanta gente da nossa classe política, à direita e à esquerda, a agir desta forma, prestando-se a este tipo de situações (confusões?) no exercício de cargos públicos, onde a simples estupidez se confunde com a má formação ética e política, deitando-se tudo a perder: o nome, a carreira (ainda que construída à sombra da politiquice), a reputação.
Dos crimes poderá vir a ser absolvido, do juízo de censura é que não se livra. Ele e quem o meteu lá. Com bananas ou sem bananas, de avental ou em pelota.