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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Nunca escondi o meu apreço pela sua estatura de intelectual e de historiador comprometido com a verdade, que para alguns será sempre um valor relativo, sem prejuízo de cada um ter a sua. Mas não me querendo antecipar, arriscaria dizer que este texto de José Pacheco Pereira será um dos textos do ano. Do ano? Não, da última década. Está lá tudo, até a vergonha de que muitos têm medo de falar (e de ler). Nesta altura deve haver muita gente a espumar depois de saber da recusa do Banco de Portugal em ver na nova administração os perfumados de sempre. Agora a família vai entregar a instituição a um dos que nunca seria reconhecido como um dos deles. Por falta de pedigree. A República, por vezes, ainda sabe estar à altura das situações.