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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Não foi uma, nem duas, nem três vezes. Foram muitas. Esta manhã ia levando com um (uma) em cima. A irresponsabilidade de muitos condutores, que para pouparem uns metros circulam em contra-mão ou cometem infracções graves, colocando em risco a segurança de terceiros, é cada vez mais normal. Com cartas de condução da RPC, de Macau ou da Farinha Amparo, na Rua dos Bombaxes vejo táxis, carrinhas de empresas de junkets e mesmo residentes a circularem em contra-mão para entrarem nas garagens. Começa a ser normal. Quando não entram logo em contra-mão, por vezes, descem a rua, vindos da zona central da urbanização, e viram à direita, também em contra-mão, na Estrada de Seac Pai Van. Noutras ocasiões fazem inversão de marcha na passadeira. Esta manhã, pouco passava das 09:30, olho para a direita para ver se não vem nenhum veículo e se posso entrar, e quando o faço dou de caras com o veículo da foto, surgindo pela minha esquerda numa via de sentido único, circulando na minha direcção. Marcha-atrás? Dá muito trabalho. Encosta-se à direita e continua-se em contra-mão até entrar na garagem. Como se fosse eu o transgressor. Polícias? Nem vê-los. É muito cedo. Fosse para multar, bloquear motas que não incomodam ninguém ou carros estacionados na rotunda a altas horas da noite, numa zona sem movimento, e lá estariam certamente.