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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Um país em que os governos, os partidos e as prisões estão cheios de homens invulgares. Uns ferozes, outros mansos. Na Presidência da República também há um. Invulgar e politicamente castrado. Compreende-se, ele não se vê como um político profissional. Os outros sim, daí as diferenças.
A mim bastava-me um país de homens normais para me fazer feliz. E que soubessem jogar à bola.
Portugal tem falta de homens normais. Normais e decentes. Como o Pessoa.