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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Na parte que lhe toca – porque quanto ao resto temos as inerências e as escolhas da Assembleia da República – esteve em geral bem e não poderá ser atacado pelos critérios quanto à recondução de Leonor Beleza ou à escolha de António Guterres. A inclusão de Eduardo Lourenço é uma excelente notícia, porque é no Conselho de Estado que gente como ele deve estar, e Lobo Xavier é um dos homens livres da direita, um dos que sabe pensar pela sua cabeça. Incompreensível é a chamada de Marques Mendes. Para além de nos últimos anos ter andado a fazer de megafone do Governo e de porta-voz oficioso dos interesses instalados, o que recentemente se soube sobre a facilidade com que se oferece para pegar no telefone e pedir favores, não abona muito a favor de um Conselheiro de Estado. Não se trata, evidentemente, de um problema de corrupção, nem de coisa parecida, mas de uma questão de atitude e de mentalidade. Esperemos que o futuro não nos reserve mais surpresas sobre o personagem.