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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Os principais responsáveis pelo descalabro eleitoral do PS e pelo buraco em que hoje se encontra, devido em particular aos apoios que foram sempre dando a quem está no poder, para assim irem fazendo prova de vida e garantirem que continuavam a ter algum protagonismo na sua irrelevância, começaram logo a aparecer. Bastaram 24 horas.
O sábio Santos Silva, que foi saltando de direcção em direcção, um dos principais rostos do buraco em que o PS está, veio dizer que está muito preocupado e quer uma direcção com uma marca de colegialidade grande, certamente para que o atoleiro continue e o partido prossiga o chafurdar na lama.
O filósofo Assis, que nestas ocasiões e na hora de formar listas protege a sua pretensa frontalidade sempre atrás de um discurso viscoso, que a mim me causa muitas comichões, não quer eleições para a liderança antes das autárquicas.
E a reboque de tão peregrina ideia, que deixaria o partido no limbo até Outubro, afirmou que o quer conduzido até à eleição do novo secretário-geral por esse génio que aterrou no Largo do Rato vindo com o anti-ciclone dos Açores e que, qual Gungunhana, se sentou na presidência do PS.
Se esta gente tivesse um pingo de vergonha devia ficar calada. Em vez de, após um resultado humilhante e que a muitos deles se deve, estarem já a querer condicionar o futuro e as decisões que os militantes, e em meu entender também os simpatizantes, deverão tomar.
Aliás, deviam juntar-se todos e a seguir, fazendo previamente um voto de clausura, alugavam uns autocarros e enfiavam-se todos num desses conventos abandonados, mais aquela rapaziada que veio da JS para dar cabo do partido, e ainda a comentadora Ana Gomes, que podia fazer de moderadora, para reflectirem sobre o passado.
E dali só sairiam quando o PS voltasse a obter uma maioria absoluta. Era remédio santo.