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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Sábado, 15 de Fevereiro pp., foi dia de concerto no teatro do Venetian Macau.
No programa estavam peças e árias de Verdi e Puccini, a Abertura-Fantasia do Romeu e Julieta de Tchaikovsky e o Concerto para Violino "Os Amantes Borboleta", na versão para flauta, de He Zhanhao e Chen Gang. A Orquestra de Macau dirigida pelo maestro coreano Sunwook Kim, a soprano MyungJoo Lee e a espectacular flautista Jasmine Choi tratariam dos detalhes.
E fizeram-no com aprumo, graça e profissionalismo, pese embora a última das peças fosse estreia absoluta e tivesse sido ensaiada com uma antecedência de apenas 48 horas.
Nota dissonante vai para a sala escolhida, excessivamente grande e desconfortável, com um largo sector encerrado, a que se juntava o barulho constante do ar-condicionado. A acústica da sala já não é a melhor para espectáculos de música clássica, com um tecto excessivamente alto e onde se nota a ausência do conforto da madeira, agravada pela invasão barulhenta do equipamento ali instalado, que a torna pouco recomendável para a execução de peças impregnadas de movimentos lentos e melodias que exigem silêncio absoluto e concentração total.
Já se tinha verificado noutras ocasiões, mormente no último espectáculo de Mariza, mas desta vez foi demasiado mau.
É incompreensível como a Sands China, com os milhões gerados pelo jogo e os meios que tem disponíveis, não consegue resolver esse problema. Alguma coisa deverá ser feita porque o ruído do equipamento de ar-condicionado assassina qualquer boa prestação.