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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Tirando o facto de ser falado em inglês e Il Commendatore ser um cepo nessa língua, mostra bem o que foi o culto das Mille Miglia e porque tantos durante tantos anos se renderam aos seus encantos.
Belíssimas imagens, uma sonoridade invulgar de motores que deixaram muitas saudades, destacando-se os papéis de Adam Driver, da sempre espantosa Penélope Cruz e do jovem que se assume como Piero Lardi Ferrari. A caracterização de Carlo Chiti, com quem me cruzei algumas vezes, está excelente.
A sequência final, após o acidente de Guidizzolo, embora espectacular, ficou um pouco aquém do que antecedeu e surge como uma quebra na narrativa. Mas nem por isso deixa de ser um belo filme de Michael Mann, concluído, curiosamente, no ano em que a Ferrari venceu a Corrida do Século.
A ver, e talvez a rever se houver tempo para apreciar alguns detalhes.