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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Os depósitos para o lixo que o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) colocou junto do Parque Dr. Carlos D'Assumpção, no NAPE, são novos. Até vêm com um autocolante a dizer como devem ser utilizados. Têm um pedal para se poder levantar a tampa, de maneira a que quem os utiliza não tenha que sujar as mãos, e são idênticos a muitos outros que se vêm nas cidades europeias.
Mas ao contrário destas, onde as tampas estão sempre fechadas para que insectos e roedores não se banqueteiem com os restos de comida e os odores do lixo não sejam um incómodo para quem passa, por aqui estão sempre abertos.
Para quê comprar novos depósitos de lixo, com tampa e pedal, se depois o IAM não instrui a sua própria gente, nem a população, para mantê-los sempre fechados? E se não os lava regularmente para quê comprar novos?
Bom podem andar de máscara e mandar toda a gente lavar as mãos. Os maus hábitos são como a preguiça e os maus dirigentes. Se não formos nós a livrarmo-nos deles, ninguém os virá tirar por nós.