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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
O tufão Hato deu cabo de milhares de árvores. A paisagem da RAEM ficou desfigurada. Seria normal que, penso eu, depois de resolvidas as prioridades e logo que fosse possível retomar a normalidade, os cidadãos vissem o IACM substituir as árvores mortas e preencher os espaços das que foram derrubadas e arrancadas com novos exemplares. Mas não. Os canteiros destinados às espécies arbóreas foram sendo paulatinamente substituídos por cimento. Houve dinheiro para comprar bancos novos para os jardins públicos, mas para replantar árvores é que não.
Quando a inteligência anda arredada do espaço público torna-se difícil distinguir a massa cinzenta do cimento. Talvez por isso é que este ocupe o lugar das árvores. Não há mais nada que deva ser protegido pelo verde sadio da sua copa.