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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
"The PiS left a long trail of documentary evidence of its hostility to the liberal-democratic model and its preference for paternalistic authoritarianism, probably closest to Salazar-era Portugal, perhaps: an all-pervasive state, backed by a state church, with corporatist economic and social arrangements, presided over by a “father of the nation” figure, and with the loyalty of key groups — including party functionaries, the military and security services — secured by opportunities for self-enrichment familiar from other cases of authoritarian clientelism."
Penso que vale a pena ler o artigo do Washington Post, apesar de já ter uns dias, e aceder aos links. Os comentários ficam para os sabichões do costume.
"Desconfio dos que querem mandar – disse Alba. Certamente, mas não com mais motivo do que desconfiar dos que não querem comandar"
"De um modo geral, a coragem pessoal de um chefe é tanto maior quanto maior for a sua insatisfação com as suas próprias qualidades de chefia"
"A coragem é uma dessas coisas que se organiza, que vive e que morre, que é necessário ir mantendo com cuidado, como as espingardas, ... a valentia individual não é mais do que uma boa matéria-prima para a coragem das tropas."
"Um oficial deve ser estimado pela natureza da sua chefia – mais justa, eficiente, salutar – e não pelas suas particularidades pessoais"
"Ser amado sem seduzir é um dos mais belos destinos do homem"
"O arrependimento verdadeiro é o que há de mais sagrado num homem"
"(...) [N]ão se pode fazer política adstringindo-se rigorosamente à moral, mas (...) também não se pode fazer política sem moral"
"Viver em função de uma moral é sempre um drama"
"O difícil não é estar com os amigos quando têm razão, mas sim quando a não têm"
"Soyons serieux", como ele disse muitas vezes. Não me canso de ler, aprender e pensar com Malraux. O homem sabia de nós e da vida como poucos, como muito poucos.