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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
É evidente que não se trata da reafirmação de qualquer soberania dos EUA, nem de uma protecção dos interesses dos contribuintes e trabalhadores estado-unidenses. E como também já foi afirmado pelos principais líderes europeus, não há nada para voltar a discutir quando em causa está o futuro da Humanidade e o desertor é só "the biggest carbon polluter in history", o responsável pelo envio para a atmosfera da maior quantidade de emissões de dióxido de carbono. Ao colocar os EUA no mesmo saco em que estão a Nicarágua e a Síria, o Presidente Donald Trump não está a fazer dos EUA uma nação mais esclarecida, mais poderosa, nem de novo "grande". Quando dentro de quatro anos os trabalhadores do Midwest perceberem como foram enganados por um louco xenófobo e ignorante, os EUA terão regredido décadas e o país será reconhecido internacionalmente como um pobre povo governado por bárbaros. Em poucos meses, os EUA tornaram-se numa caricatura da grande nação sonhada pelos seus fundadores que teve a ambição de ser um exemplo para o mundo. Se alguma vez o foi, certamente que já não o é. O editorial de hoje do New York Times pode não reflectir o que toda a nação pensa sobre o assunto, mas é seguramente um repositório de preocupações e dá conta do estado de espírito de todos aqueles que não embarcaram no discurso primário de Trump.
Quem apostaria há dez anos, depois de todas as reticências iniciais, que a China estaria nesta altura do outro lado da linha, ao lado da Europa? Tão preocupada quanto os accionistas da poderosa Exxon?