Voltar ao topo | Alojamento: Blogs do SAPO
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
(Ricardo Estudante/Global Imagens/DN)
Jorge Coelho foi muito criticado, em 2008, quando iniciou a sua colaboração com a Mota-Engil. Ainda assim demorou sete anos a vestir a camisola da empresa de António Mota. Paulo Portas, como bom político que é e menos terra-a-terra que Coelho, foi agora muito mais lesto e bastaram-lhe apenas alguns meses para pôr em prática a sua cartilha da diplomacia económica.
Se recordarmos as experiências andina, chavista e madurista de Portas, onde até os computadores de José Sócrates promoveu com apreciável sucesso, o Conselho Estratégico para a América Latina tem tudo para ser uma boa aposta. Tanta rapidez pode não ficar a dever-se a um qualquer Jaguar, mas é bom saber que a Mota-Engil continua a querer impor-se pela novidade e diversificação em mercados difíceis e com grande potencial.
Espero, sinceramente, é que a aposta de António Mota não se fique pelo mercado dos submarinos, e se possa alargar aos periscópios, bússolas, bóias, coletes salva-vidas e afins, de maneira a que a sua empresa, finalmente, consiga entrar onde até agora não está presente.
Afinal, Marte não fica assim tão longe como isso. E os marcianos que conhecemos são todos bem simpáticos.