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lee

por Sérgio de Almeida Correia, em 31.03.15

Visto por alguém que lá vive. Devia ser isto que tinham em vista para o meu país.

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madeira

por Sérgio de Almeida Correia, em 30.03.15
 
 

madeira2015.jpg Na Madeira cumpriu-se democraticamente o ciclo eleitoral.

O PSD/Madeira, agora de Miguel Albuquerque, volta a estar de parabéns. Levando em linha de conta os anteriores arrufos entre o ex-líder e o actual e a perda de cerca de quinze mil votos por comparação com as eleições anteriores, o resultado, mesmo com uma abstenção elevadíssima, é digno de nota, sendo legítimo desejar-lhe uma governação à altura das responsabilidades. Resta saber qual o preço que irá ser cobrado ao PSD de Passos Coelho por este resultado regional que reedita a maioria absoluta.

Apesar dos cadernos eleitorais continuarem a aguardar limpeza, a abstenção não pode deixar de ser considerada brutal e deverá constituir um sério aviso ao que poderá vir a caminho para as eleições legislativas. Mas aqui com consequências bem mais imprevisíveis tanto em matéria de maiorias como de formação de uma equipa governativa.

Pesado, diria mesmo doloroso, foi o resultado eleitoral do PS. No final do ciclo do jardinismo, numa altura em que as críticas foram mais do que muitas aos desvarios gastadores de Jardim, e depois de um período de grande aperto, à semelhança do que aconteceu com os restantes portugueses, esperava-se outro resultado do PS/Madeira. O que aconteceu foi um desastre que retira voz e protagonismo ao partido a nível regional. Esteve por isso bem o líder regional que imediatamente se predispôs a sair de cena.

O resultado do PS/Madeira lança também um sério aviso ao PS quanto à política de alianças em que eventualmente poderá estar a pensar, se é que alguma chegou a ser pensada, para as eleições legislativas. Uma má escolha de parceiros e a realização de alianças contranatura, apenas por razões de eleitoralismo puro, poderão ter um efeito contraproducente e deitar tudo a perder. Seria bom que António Costa e a sua equipa pensassem nisso não só em matéria de alianças como, em particular, na hora de escolher os candidatos que preencherão as listas. Já chega de erros de casting e de carreiristas oportunistas e impreparados. Se não se aproveitar a oportunidade para se corrigir o que antes se fez mal, isso poderá nunca mais vir a ser possível rectificar, com consequências ainda mais nefastas do que as verificadas na Madeira.

O CDS/PP obteve um mau resultado. As palavras de Paulo Portas soam por isso a falso e tentam disfarçar o que não pode ser disfarçado. Passar de 17% para 13% e perder dois deputados só pode dizer-se que seja um resultado "consistente, resistente e sustentado" quando se está a falar para tolinhos.

Bom resultado teve, apesar de tudo, o BE ao conseguir dois deputados. Mas a palma levou-a coligação JPP (Juntos pelo Povo). Ficar com o mesmo número de deputados que o PS/Madeira na AL regional é obra e poderá indiciar, aqui sim, novidades na oposição.

Quanto ao mais, o resultado melhorado do PCP continua a não esconder a sua irrelevância, debilidade e incapacidade para sair do reduto onde há décadas ficou acantonado.

Aguardemos, pois, para se perceber até que ponto teremos mudanças na Madeira. E se os resultados agora verificados poderão ter influência no continente e nos sempre efervescentes sonhos políticos do "deposto" Alberto João Jardim.

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pornografia

por Sérgio de Almeida Correia, em 29.03.15

A actuação do Ministério da Justiça e dos seus responsáveis insere-se nesta categoria. Na da desonestidade intelectual e política também. A manipulação dos números e dos factos não podia descer mais baixo. Tudo serve para instrumentalizar, manipular, enganar, confundir. Até o tratamento de um assunto com a gravidade de uma lista de pedófilos serve.

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zombie

por Sérgio de Almeida Correia, em 28.03.15

Há um à solta em Portugal. O próprio desconhece o seu estado, como é normal, e ninguém tem a noção da sua existência. Por isso ignoram-no.

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estabilidade

por Sérgio de Almeida Correia, em 28.03.15

Num outro local já tinha chamado a atenção para o que estava a suceder. Hoje li a confirmação. Continuamos no lixo. Não ignoro que a dívida pública continua subir, já passou os 130% mas, que diabo, não há-de ser isso a lixar-nos. A melhoria da balança de exportações, os cofres cheios, a antecipação do pagamento de uma parte das dívidas, o reconhecimento da chanceler Merkel e dos parceiros europeus, o percurso "imaculado" dos meninos do coro, a reeleição do Presidente da República, homem que era tu cá tu lá com os mercados e um referencial de solvabilidade do regime, o malandro do Sócrates metido no xilindró e a ver o sol aos quadradinhos, a supervisão do Costa a funcionar às mil maravilhas e a fazer um trabalho exemplar, o outro Costa a dizer aos chineses que estamos muito melhor, enfim, tanta coisa boa, todo um manancial de boas acções, de resultados positivos, de êxitos, e no fim continuamos no lixo. Porque será que a troika desconfia das perspectivas de médio prazo? Porque continuam as agências de rating insatisfeitas? Não há populistas nem partidos anti-sistema a subirem nas sondagens, a extrema-direita é inexistente, o centrão refina-se, a esquerda vegeta e definha entregue aos mesmos de sempre, o Lello continua com as lentes velhas, riscadas e embaciadas a botar discurso, os autarcas cerram fileiras. Entretanto, o primeiro-ministro diz no Japão que antevê Portugal como uma das nações mais competitivas do mundo. Os japoneses ficaram impressionadíssimos. Do mundo e arredores, faltou acrescentar esta parte. 

Quando um povo convive habitualmente com o lixo acaba por se habituar ao cheiro. O céu azul e o sol nos olhos cegou-o. Desde que o lixo não lhe tape o sol, a gente não se importa porque mesmo cega tem sol, mar e quem lhe dê música. Se um dia lhes tirarem o lixo ainda irão estranhar. Com medo que o sol que os faz assim lhes falte.

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lixo

por Sérgio de Almeida Correia, em 27.03.15

Apercebi-me hoje de que continuamos no lixo O problema não é grave para quem está há muito tempo no lixo. O enigma, aquilo que quem está no lixo quer sempre saber, é quando chegará a hora de deixar o lixo e começar uma nova vida. Pelo andar da carruagem duvido que seja antes do final da legislatura. Isso eles não disseram. Nem eles nem o Presidente da República. Vê-se que enquanto poder vão convivendo bem com o lixo. 

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eco

por Sérgio de Almeida Correia, em 26.03.15

A culpa é de Carlos Costa. Também pode ter sido de Vítor Bento. Ou do Banco Central Europeu. Talvez dos bombeiros...; minha é que não foi. Ponto. Fui eu quem esteve à cabeceira da equipa do INEM. A controlar o soro e o cartão de ponto.

Enfim, depois de tudo o que aconteceu no BPN/SLN e na respectiva Comissão de Inquérito, e das criticas que aí foram feitas à supervisão do Banco de Portugal (em 2008, no auge do "socratismo", eu chamei-lhe "supervisão congolesa"), em especial por Nuno Melo (CDS/PP) e João Semedo (BE), não houve hipótese de modificar nada.

Estamos em 2015 e vê-se que durante sete anos, sete anos, porra, não foi um nem dois, ficou tudo na mesma. Os vícios são os mesmo de sempre. As explicações idem. O padrão é sempre o mesmo.

E depois vem a gente que há décadas vegeta e mantém esta choldra em ponto-morto dizer que eu tenho asco. Tenho sim, tenho asco, muito asco. Tenho asco a quem politicamente é estruturalmente indecente. A gente politicamente desonesta. A gente que se alimenta do padrão para sobreviver e singrar. A gente que é ética e moralmente desestruturada (na minha perspectiva, é claro). À direita, à esquerda, em cima e em baixo.

(Quando me cansar de escrevê-lo, de dizê-lo, limitar-me-ei a articular com os maxilares doridos os movimentos que produziriam essas palavras. Como Marceau faria com o movimento, com o gesto. Ou como Herberto com as palavras. Em silêncio e às escuras para não incomodar os ouvidos e os olhos sensíveis da canalha)

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cábulas

por Sérgio de Almeida Correia, em 26.03.15

Aquilo que há um ano era veementemente negado tornou-se ao fim de doze meses numa inevitabilidade.

Podiam ter aprendido alguma coisa com as meias-verdades e as aldrabices dos que os antecederam, mas a partidarite e a cegueira política e ideológica eram de tal forma graves que preferiram aldrabar os portugueses enquanto lhes atiravam areia para os olhos. Uma coisa é dizer que não há custos, outra é escamoteá-los, negá-los, ridicularizá-los desde a primeira hora para por fim acabar a admitir uma "minimização" de custos do lado dos contribuintes.

Qualquer solução teria custos. A escolhida pode ter sido a menos gravosa para os contribuintes, mas ainda assim não valia a pena ter mentido de forma tão descarada dizendo que os contribuintes não iriam suportar quaisquer custos. Se outros não houvesse sempre haveria os sociais.

É esta tão flagrante falta de seriedade no exercício do poder, no exercício da actividade política, e que persiste há várias décadas, que torna tudo mais difícil neste país. Pior só mesmo vir agora dizer que se se for governo se vai pagar a toda a gente e mais alguma.

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herberto

por Sérgio de Almeida Correia, em 24.03.15

Dizem que o Herberto morreu. Dizem que tinha 84 anos.

Dizem, porque ninguém sabia a idade dele. Dos que eles dizem que são poetas só morrem os versejadores. 

Oxalá não digam mais nada. E que se deixem estar em silêncio antes de dizerem (soletrarem) alguma coisa.

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culpa

por Sérgio de Almeida Correia, em 19.03.15

Nem sempre fica solteira. Desta vez, por causa da má-língua, casou com o enjeitado. Foi um casamento de conveniência. O sonso não queria nada com ela.

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hipocrisia

por Sérgio de Almeida Correia, em 15.03.15

farófias passos coelho.jpg

Hipocrisia é um tipo andar a mostrar casa e a sua vida familiar nas revistas sociais, colaborando com esse tipo de reportagens para se promover, apresentando a mulher, as filhas, as cadelas e as farófias, como se não houvesse intimidade nem vida privada para poder ganhar votos, transformando em público o que deve ser por natureza discreto, para depois querer tratar como assunto privado o escrutínio público dos seus rendimentos e o pagamento das suas contribuições e impostos para com a sociedade. Como se não fosse primeiro-ministro. Como se isso fosse mais privado do que saber das farófias.

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esperança

por Sérgio de Almeida Correia, em 14.03.15

909248.jpgPassada a fase mais troglodita da gestão PSD/CDS da RTP, de que o ex-ministro Miguel Relvas foi nos últimos anos o expoente máximo, e de despachada a gestão cervejeira de Alberto da Ponte, parece que finalmente aquela casa começa a ter um rumo.

A nomeação de Nuno Artur Silva para os conteúdos já fora para mim uma agradável surpresa. Conhecer esta manhã os novos nomes para a direcção de informação foi agora sinal de satisfação. Gente como Paulo Dentinho, Daniel Deusdado, João Paulo Baltazar e Teresa Paixão não merecem o benefício da dúvida. Merecem o benefício da esperança numa área que tem sido tutelada por um ministro que, sendo um jurista de excepção, se tornou num verdadeiro papagaio político ambulante. A "falha", em boa hora verificada, já com o difícil período das legislativas no horizonte, um Governo de pantanas e um Presidente da República colapsado, só confirma aquela que tem sido a regra. Do mal o menos.

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insuspeito

por Sérgio de Almeida Correia, em 11.03.15

Desde que tomou posições favoráveis aos cortes efectuados pelo Governo, defendeu a constitucionalidade do orçamento e criticou o Syriza, tem sido muito citado pelas hostes passistas. Até um vice-presidente do PSD o referiu para atacar a oposição; sem esquecer aquele senhor que faz declarações sobre o sorriso das vacas à hora dos noticiários e que agora anda preocupado com as qualificações que ele próprio não tem mas que gostaria que o seu sucessor tivesse. Como desta vez o cavalheiro desanca forte e feio nos esquecimentos contributivos do primeiro-ministro, creio ser altura de voltarem a citá-lo. De preferência no Povo Livre. Como dizia há dias um conhecido autarca laranja numa rede social, o professor é "insuspeito". Espero que não seja só quando lhes convém e, também, que lá mais para o Verão o convidem para a Festa do Pontal. 

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resumindo

por Sérgio de Almeida Correia, em 11.03.15

O Prof. Reis Novais relatou no Prós e Contras um episódio a propósito da forma como o Presidente da República tentou convenientemente apropriar-se de um parecer pedido por Mário Soares aos Profs. Gomes Canotilho e Vital Moreira que é mais um exemplo, a juntar a tantos outros, da falta de estatura do actual titular do cargo. Os historiadores do regime vão ter um trabalho dos diabos para polirem o desempenho político do Prof. Cavaco Silva. Mudar de opinião não é coisa que se confunda com conveniências pessoais, oportunismo político e falta de coerência intelectual (para não dizer outra coisa). 

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perfis

por Sérgio de Almeida Correia, em 10.03.15

mac5_0.jpgSabendo-se a quantidade de gente a quem o "perfil" encaixa na perfeição e que já o vieram legitimamente reclamar, não me pareceria mal que também tivesse sido dito que os currículos podiam ser enviados para triagem preliminar ao cuidado da Casa Civil do Presidente da República. Ou, se fosse mais prático, para o Secretário-Geral do PSD que oportunamente os remeteria ao destinatário final. Imperdoável é, no entanto, que os assessores do Presidente da República não o tivessem aconselhado, para poder ser levado a sério e as pessoas não pensarem que está incapacitado para o exercício do cargo, a avançar logo com o nome de Durão Barroso ou Deus Pinheiro e, ao mesmo tempo, não lhe recomendassem a proposta de uma ideia para revisão constitucional no sentido dos próximos titulares do cargo poderem designar, e preparar atempadamente, os respectivos sucessores, limitando as candidaturas aos militantes do PSD, de preferência condecorados por ele e que tivessem dados aulas na Universidade de Verão.

De uma penada resolvia-se o problema do perfil, o das qualificações, o da confiança política, o do PS e o dos convidados para a tomada de posse. E o Presidente seria igual a si próprio. Enfim, era só vantagens e não se corria o risco do Xanana Gusmão ainda se querer candidatar.

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