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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
"O bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique recebeu hoje com "tristeza" a notícia da adesão da Guiné Equatorial à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e questionou a utilidade da organização para os cidadãos dos estados-membros".
A CPLP morreu pela mão de Cavaco Silva e Passos Coelho para que alguns possam fazer os seus negócios com os torcionários de Malabo, como antes já faziam com a Indonésia de Suharto. Felizmente que os povos dos países que compõem a CPLP, as suas ainda incipientes sociedades civis e o seu sentido da História não nos confundem, a nós portugueses, com aquele trio de moribundos políticos que foi a Díli fazer figura de capacho.
"Quero fazer aqui este pacto de confiança, a de que todos juntos, cada um com a sua responsabilidade, de mobilizar o maior número de portugueses para se inscreverem nas primárias e de dizerem de uma vez por todas que quem governa Portugal somos todos e não uma corte de iluminados em Lisboa, que decide e impõe a seu belo prazer aquilo que deve ser feito em Portugal"
Com o passar das semanas, vendo a terra fugir-lhe debaixo dos pés, mas também a sensatez, a temperança e a dignidade, já nem vê para onde dispara e acaba por acertar nele próprio. Agora que resolveu assumir o papel de Luís Filipe Menezes, de Alberto João ou de Mendes Bota do PS, é altura de também lhe perguntar por onde tem andado, há quantos anos vive em Lisboa e com quem costuma conviver quando está na capital. Será que só se dá com "expatriados"? E, já agora, que fez pela regionalização desde que está à frente do PS? Pelo Algarve, por exemplo.
No país do faz-de-conta é fácil perceber por que dava jeito a tantos que ele continuasse a fazer de conta que liderava. Como fez questão de prolongar a sangria até ao Outono ainda vamos ter mais dois meses para o ouvir subir a parada. De uma coisa já estou certo: daqui para a frente a cotação do dislate vai ser sempre a subir.