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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
O que mais impressiona é a velocidade com que querem sobrepor a sua voz à voz do chefe. O eco deixa de o ser para se tornar na própria voz, acentuada, redobrada, elevada. De repente o eco assume-se como o guardião da voz. Do bem-estar, da moral cristã, apostólica e romana, da Lei Básica, da Constituição. E para o caso é indiferente ser ateu ou católico. A voz pertence ao eco.
Ilegal já não é o que está contra a lei, que a ofende ou desrespeita. Ilegal é o que não vem na lei. Ilegal é o que se pensa. O papel do eco é tornar a consciência ilegal.