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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Depois de Goran Bregovic se despedir de Macau num dia como o de hoje cantando uma canção de resistência e liberdade, uma imagem como esta de Eric Sautedé, tirada esta noite na vigília do velho Largo do Leal Senado, em memória das vítimas de Tiananmen, depois de desfiles que durante a última semana levaram à rua dezenas de milhares de pessoas, não pode deixar de nos confortar a alma. E de dar esperança perante o sobressalto cívico que assola a RAEM.
O exemplo só pode ser recordado ser for conhecido. 25 anos depois volta a ser 4 de Junho. Aqui no Delito também. E como para se conhecer e recordar é preciso antes preservar, em Hong Kong foi recentemente inaugurado um museu dedicado aos acontecimentos da Praça da Paz Celestial. Porque enquanto se espera pela verdade não convém ficar de braços cruzados. O silêncio pode ser sepulcral, mas a memória vive e reproduz-se através de actos concretos.