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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
Escrevia esta manhã o Público (página 17) que o "ministério tutelado por Pedro Mota Soares prevê receber 47,9 milhões, mas, até agora, apenas entraram 12,3 milhões, ou seja, menos 74%. Já no caso da contribuição de 5% sobre o subsídio de doença, o montante esperado é de 2,4 milhões de euros, tendo arrecadado 1,6 milhões. De acordo com o Ministério do Emprego e da Segurança Social, uma explicação para este desvio prende-se com a descida da taxa de desemprego ao longo dos últimos trimestres".
Admira-me que o ministro ainda não tenha convocado uma conferência de imprensa. Se um desvio nas contas de 74% é culpa do emprego e a taxa de desemprego se mantém nos 15,6%, então o melhor é ficar quieto. Está visto que pela lógica do ministério de Mota Soares a diferença entre uma situação de emprego e outra de desemprego é mais ou menos a mesma que entre uma Vespa e um Audi: equiparam-se em tudo menos nos consumos.