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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
O vetusto Teatro D. Pedro V abriu as suas portas para o receber. Numa noite fria, duas mãos percorreram-lhe o corpo. Dedos que se alinhavam e desalinhavam enquanto a melodia se desprendia e nos envolvia na intimidade e aconchego de uma sala centenária. Sobretudo silêncio. E também a limpidez entrecortada pela serenidade do intérprete nos seus curtos diálogos com o público. Jóia, diamante, será o que quiserem. Um momento de puro deleite na contemplação da eternidade. O efémero tem as suas virtudes.