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Linhas em jeito de diário. Inspiração. Homenagem a espíritos livres. Lugar de evocação. Registo do quotidiano, espaço de encontros. Refúgio de olhares. Espécie de tributo à escrita límpida, serena e franca de Marcello Duarte Mathias.
A forma como se exibe e insinua não esconde de onde vem, nem até onde quer ir. O que continua a espantar é o estilo com que pretende fazê-lo. Na vida, na política, na diplomacia, na escola, aprende-se muita coisa. Qualquer homem é capaz de reconhecê-lo. É esse processo de aprendizagem que ao longo da vida lhe transmite segurança e humildade. Mas há alguns que já nasceram ensinados. Por isso, quando apanhados em flagrante, apressam-se a disfarçar a incomodidade das suas tibiezas. Talvez seja este último facto – a forma como se encara as fraquezas – que distingue os homens.
“Viver é muito mais trabalhar no caminho duma esperança possível do que ver completamente realizadas as nossas aspirações.” – António Alçada Baptista, Documentos Políticos, Lisboa, Moraes Editores, 1970.
O tempo da memória é aquele em que olhamos para o futuro sabendo o que está por trás. Não há reencontros dolorosos. Apenas memória. Aprender a lidar com ela é um passo no caminho da plenitude.